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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Convivência entre cães e gatos

Nos filmes e nos desenhos animados, quando há cães e gatos em cena, o enredo é sempre o mesmo: os animais não se toleram e logo começa a perseguição, os rosnados e os arranhões no focinho. Tal situação pode até se repetir em uma casa em que cão e gato precisem conviver juntos, mas é possível evitar que exista ódio entre as duas espécies.
Convivência entre cães e gatos
Quando há um comportamento agressivo entre cães e gatos normalmente há uma questão de disputa territorial por trás. Quando o cão, ou o gato, possuem um perfil de líderes da matilha é perfeitamente normal que se sintam ameaçados quando um “intruso” adentra no espaço deles. Para que na rotina de uma casa não existam sempre brigas entre os diferentes animais de estimação, é possível tomar alguns cuidados antes da apresentação.
Além da questão territorial é importante salientar que cães e gatos possuem comportamentos e personalidades diferentes em diversos aspectos. Um dos mais relevantes é o de que cães precisam de suas matilhas – que podem ser formadas por outros cães ou por seres humanos para sobreviver – enquanto que os gatos são mais solitários e vivem muito bem sozinhos. Neste caso, é importante estabelecer uma convivência pacífica, mas sem forçar nada entre ambas as partes.
Convivência entre cães e gatos
Para que a aproximação, e a consequente convivência, sejam harmônicas é preciso trabalhar em conjunto com os animais, respeitá-los e ter muita paciência, visto que o processo de adaptação pode ser um pouco demorado.
Em princípio é importante que o gato tenha um espaço na casa reservado somente para ele, no caso um porto seguro, com sua caminha, seus potinhos e caixa de areia. Quando a aproximação gradual for feita é interessante que o gato fique preso em uma caixa de transporte e o cão, na coleira. Eles devem estar um pouco separados para que o gato não fique desesperado e para que o cachorro não queira atacar o bichano. Em seguida o cão e o gato devem receber petiscos e brinquedos para que relaxem e associem a presença do outro animal com algo prazeroso.
Este “ritual” deverá ser repetido durante alguns dias até que o cão nem se importe com a presença do gato e se concentre apenas em seus petiscos e brinquedos, enquanto que o gato fique tranquilo em sua caixinha mesmo que o cão esteja a centímetros de distância.
Depois desta etapa o gato poderá ser solto de sua caixinha de transporte, enquanto que o cão deverá permanecer preso na coleira. O gato ficará livre para dar umas voltinhas e conhecer melhor o ambiente e qualquer tentativa de ataque ao cão deverá ser reprimida, por exemplo, com um borrifador de água.
O mesmo vale para o cão, que com qualquer comportamento considerado inadequado, como vontade de perseguir o felino ou olhá-lo fixamente nos olhos deverá ter sua coleira puxada com um pouco mais de força ou com algum comando de repreensão.
Esta segunda etapa, no início, deverá ser feita em um cômodo menor, como um quarto. Gradualmente os espaços devem ser aumentados e quando os dois animais estiverem convivendo em harmonia será possível deixar cão e gato soltos sem supervisão.

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